Aulas
Teóricas
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(1) 24 Set
2005
Introdução. A Lógica como
base do raciocínio. Aplicações à Informática: programação em lógica, modelação
e bases de dados (relacionais). Tipos de raciocínio: dedutivo, abdutivo e
indutivo e sua relação com a Lógica. A Lógica de 1ª ordem e a linguagem
natural. Limitações da Lógica de 1ª ordem: ausência de graus de incerteza ou
probabilidade e conotações temporais. Linguagens de 1ª ordem. Símbolos
predicativos e símbolos funcionais e sua aridade. Proposições Atómicas. Interpretação de constantes, funções e
predicados A linguagem da aritmética como instância dos esquemas de Lógica de
1ª Ordem:
Apresentação
da cadeira, objectivos e programa, bibliografia e métodos de avaliação,
incluindo datas previstas dos testes. Discussão do método de trabalho a usar e
os requisitos necessários para ter sucesso na cadeira.
(2) 7 Out
2005
A Lógica de Proposições Atómicas. Argumentação e demonstrações. Premissas e conclusão de um
argumento. Validade e solidez de um argumento. Passos intermédios de uma
demonstração formal e sua justificação baseada em regras de inferência. O
predicado igualdade e suas propriedades primitivas (substituição e
reflexividade) e derivadas (simetria e transitividade). Formalização de uma
demonstração no sistema Fitch. Regras de inferência para o predicado da
igualdade: introdução (reflexividade) e eliminação (subsituição). Derivação das
outras propriedades da igualdade.
(3) 11 Out
2005
Os Operadores Booleanos. Composição de proposições tarvés dos operadores
booleanos de negação, conjunção e disjunção. Sua semântica e carácter funcional
(funções de verdade). Expressão das funções de verdade através de tabelas de
verdade. Utilização de vários partículas para exprimir conjunções e disjunções
em língua natural. Equivalência de expressões envolvendo expressões booleanas:
dupla negação e as leis de de Morgan. Conjunções e disjunções com mais de duas
componentes: comutatividade e associatividade. Ambiguidade na interpretação de
expressões envolvendo vários operadores: regras de precedência entre operadores
e utilização de parênteses.
(4) 14 Out 2005
A Lógica dos Operadores
Booleanos. Estudo das noções de
Verdade (Necessidade), Falsidade (Impossibilidade) e contingência
(Possibilidade) de uma proposição. Níveis de avaliação destas noções:
Tautológico, Lógico e Analógico (analítico). Validação das verdades e
possibilidades tautológicas através de tabelas de verdade. Limitações a nível
lógico devidas ao predicado de igualdade. Limitações em domínios específicos
(exemplo: Mundo de Tarski).
(5)
18 Out 2005
A Lógica dos Operadores
Booleanos. Noções de consequência entre
proposições. Distinção do nível tautológico, lógico em contextos específicos
(ex. Mundo de Tarski) da consequência. Verificação de consequência tautológica
entre proposições através de tabelas de verdade. Demonstração da invalidade da
consequência através de um contra-exemplo. Consequência e Equivalência.
Utilização da dupla negação e das leis de de Morgan para eliminação de negações
de disjunções e de conjunções. Forma nornal negativa. Obtenção das formas
normais conjuntiva e disjuntiva. Transformação de uma na outra.
(6) 25 Out 2005
Métodos Naturais de Demonstração. Noção de
Demonstração. Pequenos passos de demonstração facilmente justificáveis vs.
grandes passos que permitem demonstrações mais concisas mas de compreensão e
utilização mais problemática (ex. Aritmética). Métodos complexos utilizados em
demonstrações informais. O método de demonstração por casos e demonstrações
informais de resultados da aritmética usando este método. A formalização de um
sistema de dedução natural. O sistema Fitch e as regras de introdução e
eliminação dos operadores booleanos. As regras da conjunção e demonstração da
comutatividade, associatividade e idempotência. As regras da disjunção
disjunção e o raciocínio por casos. Distribuição da disjunção em relação à conjunção
e desta em relação àquela. Erros frequentes em demonstrações no sistema Fitch,
relacionados com a visibilidade (escopo) das fórmulas utilizadas.
(7) 28 Out 2004
Demonstrações Formais com Operadores Booleanos. O método de
demonstração por absurdo e exemplos de aplicação em aritmética. Ilustração da
combinação do raciocínio por absurdo e do raciocínio por casos.A dupla negação
e eliminação da negação. Introdução da negação e o raciocínio por absurdo.
Conveniência da introdução de um símbolo para representação da contradição.
Regras de introdução e eliminação da contradição. A utilização de
sub-demonstrações nas regras de introdução da negação e da eliminação da
disjunção, e escopo de validade das proposições dentro de sub-demonstrações.
Alguns exemplos de aplicação(derivação das leis de de Morgan) ilustrando as
estratégias usadas na derivação de fórmulas. Raciocínio para trás e para a
frente. Demonstração de tautologias, na ausência de premissas.
(8) 4 Nov 2005
Operadores Condicionais. Expressões em língua natural envolvendo a ideia de
condições. Dificuldades na sua interpretação e verificação da sua eventual não
funcionalidade. Operadores de verdade não funcionais. O operador de implicação
como operador funcional e relação com a noção de argumentação. Dificuldades
na sua utilização para tradução literal de proposições que envolvem intenções.
O operador de dupla implicação e a sua relação com o estabelecimento de
condições necessárias e suficientes. A
redundância destes operadores face aos já existentes de negação, conjunção e
disjunção. Completude destes operadores e obtenção de qualquer função nas
formas normais conjuntiva e disjuntiva. Operadores completos (nand e nor).
(9) 8 Nov
2005
A Lógica dos operadores
condicionais. Algumas equivalências
entre proposições envolvendo condicionais. Contraposição e condições como
disjunções. Dupla implicação e conjunção de implicações. Eliminação da
implicação (modus ponens). Raciocínio hipotético: sua exemplificação em
aritmética e formalização na introdução da implicação. Coerência e completude
de um sistema formal e verificação da coerência de algumas das regras de
inferência do sistema Fitch. As regras de introdução e eliminação de operadores
condicionais para demonstrações de consequências tautológicas. Exemplos de
demonstrações envolvendo raciocínio condicional, por casos e por absurdo.
Demonstração de algumas tautologias a partir de um conjunto nulo de premissas.
.
(10) 11 Nov 2005
Introdução à Quantificação. Insuficiência do poder de expressão da lógica
proposicional. Necessidade de representação dos nomes comuns e sua analogia com
conjuntos. Fórmulas bem formadas (FBFs) e sua definição recursiva. Ausência de
significado para FBFs com variáveis livres. Vários tipos de quantificação e os tipos
principais: universal e existencial. Definição da semântica de quantificadores
a partir da noção de satisfação de FBFs. Discussão da representação das formas
aristotélicas. Símbolos funcionais em proposições quantificadas.
(11) 15 Nov 2004
A Lógica dos Quantificadores. A importância do tipo de quantificadores para a
validade dos argumentos. Exemplos. Generalização de conceitos do lógica
proposicional para a lógica de predicados. Proposições necessárias
tautológicamente como proposições de que se demonstra a verdade sem apelar à
interpretação de quaisquer predicados nem do interpretação de quantificadores.
Algoritmo de substituição de proposições quantificadas para análise das
tautologias. Diferenças em relação às proposições necessárias
logicamente (em que se intrepretam a igualdade e os quantificadores) e
analogicamente (em que se interpretam os predicados de um domínio). Idênticas
definições para a noção de consequência tautologica, logica ou meramente
analógica. Implicações com implicante vazio e generalizações
(inerentemente) vacuosas – equivalência formulação de conjuntos vazios.
(12) 18 Nov 2005
Quantificação Múltipla. Extensão das formas Aristoteleanas para frases com
múltiplos quantificadores. Manutenção dos padrões básicos (quantificador universal/implicação
e quantificador existencial/conjunção). Referência ao mesmo objecto por duas
variáveis com nomes diferentes. Método passo a passo para traduzir frases em
língua natural para frases da Lógica de 1ª ordem e utilização de paráfrases das
frases originais. Exemplos. A quantificação existencial e os símbolos
funcionais - unicidade. Equivalência entre uma proposição com vários
quantificadores e a sua forma Prenex. Algoritmo para obtenção da forma Prenex:
eliminação da implicação, “interiorização” das negações, utilização da
quantificação vazia. Exemplos de aplicação e verificação de casos em que a
natureza dos quantificadores muda na forma Prenex – leitura da fórmula original
e da forma Prenex e verificação da sua equivalência.
(13) 22 Nov 2005
Resolução em Lógica
Proposicional. Forma Clausal de uma
proposição. Cláusulas, literais e proposições atómicas (átomos). Sua obtenção a
partir da CNF (Formal Normal Conjuntiva). O problema da satisfação de um
conjunto de claúsulas. Método das tabelas de verdade. Complexidade Exponencial
no pior caso. O caso particular das cláusulas de Horn. A regra de inferência da
resolução. Sistemas de prova baseados na resolução. Demonstrações vistas como
refutações (derivação da cláusula vazia). Alguns exemplos.
(14) 25 Nov 2005
Resolução
em Lógica de Predicados de 1ª Ordem.
A coerência e completude do sistema de Resolução na lógica proposicional. Conversão na forma clausal de fórmulas
quantificadas. Passagem para a forma Prenex. Passagem para a forma CNF da
matriz. A quantificação existencial. Constantes e funções de Skolem. Não
equivalência da Skolemização e sua utilização num processo de refutação.
Separação de cláusulas. Eliminação dos quantificadores universais. A
regra de inferência da resolução para a Lógica de Predicados.
(15) 29
Nov 2005
Resolução em Lógica de
Predicados de 1ª Ordem. Unificação.
A unificação de termos em casos simples. Substituições e sua utilização em deduções. Substituições
mais gerais. Unificação e
Substituições. Limitações (“occurs check”). Negação da conclusão e sua passagem
para a forma clausal. Derivação da claúsula vazia. Exemplos de aplicação.
O paradoxo do barbeiro. Breve introdução à sua “história” e relação com a
semi-decidibilidade da Lógica de 1ª ordem e o problema da paragem (teoria da
computação). Sua demonstração por Resolução. Factorização de Cláusulas.
(16) 2 Dez 2005
Dedução Natural com
Quantificadores. A instanciação
universal e sua introdução em sistemas de dedução natural (Fitch) através da regra
de eliminação do quantificador universal. Exemplo de aplicação. A generalização
existencial e a introdução do quantificador existencial. Exemplificação com um
argumento do mundo de Tarski. Cuidados a ter na escolha de nomes arbitrários.
Introdução da instanciação existencial no Fitch como regra de eliminação do
quantificador existencial. Comparação com a Skolemização em Resolução. A generalização universal como método de
inferência para atribuir aos objectos de uma classe uma propriedade válida para
um objecto arbitrário nessa classe. Cuidados a ter na escolha de nomes
arbitrários. Introdução da generalização universal no Fitch como regra de
introdução do quantificador universal. Exemplo de deduções com fórmulas em que
aparecem vários quantificadores, de natureza diferente.
(17) 6 Dez 2005
Quantificação Numérica. Demonstrações de consequências analógicas através da
explicitação dos axiomas do domínio. Exemplos com os axiomas relativos à
posição de objectos (à frente, atrás e na mesma linha) no mundo de Tarski. Outros tipos de quantificação para além da
existencial e universal (determinantes tais como “quase todos”, “a maioria”,
“poucos”) e dificuldade (impossibilidade) em a exprimir através dos
quantificadores existencial e universal. A quantificação numérica através da
utilização de ambos os quantificadores e do predicado de igualdade.
Quantificação de um número mínimo, máximo e exacto de n objectos.
Impraticabilidade de utilização directa desta formalização e conveniência do
desenvolvimento de sistemas aritméticos e algébricos.
(18) 13 Dez 2005
Indução Matemática. Conjuntos definidos indutivamente (recursivamente).
Cláusulas de base, indutivas e de exclusão. Alguns tipos de expressões
regulares (somas) com números naturais e operadores. Os números naturais.
Demonstrações indutivas. Verificação pelos elementos de base das estruturas.
Verificação indutiva da propriedade, através da demonstração de que a validade
para um elemento genérico implica a validade para os elementos “seguintes. O
caso importante mas não exclusivo dos números naturais. Alguns exemplos de
demonstrações indutivas, nomeadamente a soma de séries aritméticas e geométricas..
(19) 16 Dez 2004
Programação em Lógica. A linguagem Prolog. Exemplos (famílias, listas).